Um homem de 38 anos foi preso suspeito de matar o vizinho, de 31, após a vítima discutir com o pai dele por causa de galinhas, em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, o pai do suspeito criava galinhas, que pulavam para quintal do vizinho e comiam a horta dele. Após o vizinho ameaçar matar as galinhas, o homem o matou a tiros. O suspeito estava foragido, até que se apresentou à delegacia na terça-feira (7).
O advogado do suspeito disse que não é verdade que a briga foi por causa das galinhas e alegou que o crime aconteceu em legítima defesa. A defesa alega que a vítima xingou e fez gestos obscenos para a família do suspeito e que, após ir até a casa do vizinho para pedir que ele parasse com as ofensas, o vizinho teria "partido para cima" do suspeito e que, "para revidar", o homem deu dois tiros. O mandado de prisão preventiva foi cumprido por policiais da delegacia da Polícia Civil de Pirenópolis. Já o crime foi no povoado de Santo Antônio, às margens da BR-070, no dia 5 de outubro de 2021. Testemunhas relataram que a vítima tinha uma horta em casa, onde cultivava couves, salsa, cebola e legumes, e que o pai do investigado criava galinhas. Ocorre que, frequentemente, as galinhas pulavam a cerca da casa e comiam as folhas da horta do vizinho – o que, segundo a PC, teria gerado a briga.
A polícia disse que, um dia, o dono da horta procurou o dono das galinhas para dizer que se os animais aparecessem na sua casa novamente, iria matá-las. O filho soube do ocorrido e procurou a vítima, armado, para “tirar satisfação” sobre o desentendimento. Segundo a PC, o suspeito achou a vítima na porta de casa, conversando com um amigo, e desceu do veículo já o advertindo sobre a forma que ele havia falado com seu pai. Logo, o homem teria sacado a arma e atirado contra o rapaz, que levou dois tiros e morreu. A polícia disse que o suspeito deve responder pelo crime de homicídio qualificado pelo uso de recurso que dificultou a defesa do ofendido e, se condenado, poderá cumprir até 30 anos de reclusão. Ele foi levado ao presídio de Corumbá de Goiás, onde ficará à disposição da Justiça. A vítima deixou uma companheira e dois filhos, de 3 e 4 anos, além de uma enteada de 9 anos.
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